sábado, 3 de setembro de 2011


Declarações de Paulo Mendo à RR

O antigo ministro da Saúde social-democrata condena, em declarações à Renascença, a forma como o Executivo se prepara para cortar a despesa no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"É contra aquilo que a nossa consciência profissional, a minha consciência de médico, não pode aceitar. Isto obriga a uma visão política extremamente cuidadosa e dá-me a impressão que a política de Saúde e, de um modo geral, a política no país desapareceu e estamos numa era em que o que manda é a administração, é a contabilidade, e isso na Saúde e na Educação é uma desgraça futura", adverte.
Paulo Mendo diz não haver sensibilidade social na acção do actual ministro da Saúde, Paulo Macedo.
"Não tenho dúvida nenhuma que não se pode tirar à Saúde mil milhões de euros e dizer que a Saúde não fica prejudicada", sustenta.
Sobre as declarações do ministro Paulo Macedo anunciando a redução de incentivos à realização de transplantes nos hospitais nacionais, Paulo Mendo diz ser uma "afirmação de quem não é político de Saúde".
"Não pensa em política de Saúde, os seus objectivos nacionais e muito importantes, mas que podem ser destruidores da Saúde. Eu gostava que o Governo pensasse melhor a globalidade das políticas sociais que tem que fazer", apela Paulo Mendo

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